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19 junho 2012

Inclusão de Deficiêntes no Mercado de Trabalho

O cenário para a abertura de vagas é promissor em todo país porque basta a superação de barreiras culturais e atitudinais por parte de gestores e dirigentes empresariais para compreenderem que deficiência não é sinônimo de incapacidade.
Neste aspecto os melhores exemplos de sucesso de contratações e retenções de profissionais com deficiência em Osasco e região têm a alta direção das empresas à frente deste processo.
Censo Demográfico do IBGE realizado em 2010 indicou que 23,9% da população possui alguma deficiência, superando a contagem de 45 milhões de brasileiros. Destes, 27 milhões tem idade para trabalhar no mercado formal de trabalho, com direitos trabalhistas e previdenciários.
Com tanta gente podendo ser produtiva para o país, contraditoriamente os registros do Ministério do Trabalho e Emprego (RAIS – 2010) indicavam que menos de 1% (0,69%) dos 44 milhões de trabalhadores com carteira assinada tinham alguma deficiência ficando na marca de 306 mil registros no último dia daquele ano.
No caso da Lei de Cotas existem 701.000 vagas em aberto no país, porque apenas 236 mil das 937 mil vagas reservadas por lei foram preenchidas. E o quadro pode ser revertido:
Basta direcionar o olhar para a pessoa e não para a deficiência, que as possibilidades de ocupar postos de trabalho se multiplicarão.
O mercado de consumo já está de olho nos consumidores com deficiência. Bancos, hipermercados, veículos, tecnologias, transporte já focam este público. Alguns bancos famosos inauguram agências acessíveis às pessoas “cadeirantes” e com deficiência visual, cumprindo a lei e agradando os usuários, seus familiares e clientela em geral.
Mas quando o assunto é trabalho e Lei de Cotas travam lutas na justiça do trabalho para retardar o cumprimento da Lei de Cotas, em ações que estranhamente tramitam em segredos de justiça, em Ações Civis Públicas movidas pelo Ministério Público do Trabalho iniciadas antes da divulgação do Censo IBGE do ano 2000.
Bancos que querem a pessoa com deficiência apenas como cliente, mas rejeitando-a como trabalhador perderão clientela para seus concorrentes em breve.


Os 3 principais argumentos utilizados por algumas empresas para não contratar carecem de sustentação:

1-Não tem pessoas com deficiência para serem contratadas.

Não é verdade. O censo do IBGE de 2010 aponta que o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com deficiência e cerca de 27 milhões tem idade para trabalhar com carteira registrada, mas apenas 306.013 estavam no mercado formal naquele ano.
No caso da Lei de Cotas apenas 1 a cada 4 vagas reservadas por lei está ocupada.

2-As pessoas com  deficiência não estão capacitadas.

Também a afirmação não se sustenta. O Censo do IBGE do ano 2000 já demonstrava que as escolaridades de pessoas com e sem deficiências eram semelhantes.
E já naquela época ficamos sabendo que menos de 1% nascia com alguma deficiência e 99% da população adquiria a deficiência ao longo da vida diante dos riscos inerentes na infância, juventude, fase adulta e velhice. Já naquela época, se soube que 86,5% das pessoas que tinham deficiência a adquiriram a partir dos 20 anos de idade, quando já haviam concluído seus estudos regulares na condição de não deficientes, nas mesmas condições de ensino oferecidas ao restante da população.
Detalhe: O próprio SENAI SP formou mais de 19 mil pessoas com todos os tipos de deficiência, desde os cursos mais simples e rápidos até cursos de nível técnico, entre 2005 a 2010, experiências que se espalham pelo país.
 
3-As pessoas com deficiência recebem benefícios do governo (BPC) e não querem trabalhar

Não é bem assim. Apenas 1% dos trabalhadores com deficiência  que têm carteira assinada são analfabetos, enquanto que a maioria dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é (65,7%) é composta por pessoas não alfabetizadas que convivem em residências cuja renda familiar individual é no máximo ¼ do salário mínimo (R$ 155,50 em valores de hoje). Eles são cerca de 1,3 milhões do total dos 27 milhões de pessoas com deficiência na idade de trabalhar, mas mesmo para este grupo, o decreto de 31 de agosto de 2011 que regulamentou a lei 12.470 possibilita o retorno garantido ao BPC do beneficiário que perder o emprego formal. Desta forma a pessoa com deficiência que recebe o BPC pode participar de programas de aprendizagem sem perder o benefício e pode ingressar no mercado de trabalho ficando com o benefício suspenso, que pode ser reativado a qualquer momento caso o trabalho não der certo.
 
 
“Posso assumir tranquilamente um cego para um emprego no qual os olhos não são necessários”.
 
" Henry Ford "

01 abril 2012

Como montar um Curríulo Passo a Passo

"A primeira impressão é a que fica", já dizia o velho ditado um currículo bem elaborado é um diferencial para participar de um processo seletivo.

Confira a seguir algumas dicas preciosas:

1. Dados pessoais colocados no início facilitam a identificação do candidato. É desnecessário colocar número de documentos ou referências pessoais, exceto quando solicitado pela empresa.
2.  E-mail - Crie um e-mail profissional. Evite e-mails do tipo umagatinha@provedor.com.br
3.  Objetivo - Indique somente uma área de interesse. Caso queira se candidatar a oportunidades de áreas diferentes, é recomendável ter mais de um currículo com objetivos distintos.
4.  Qualificações - Lembre-se de que é um resumo. Destaque no máximo quatro principais qualificações adquiridas em experiências de trabalho formais e informais. Suas inúmeras habilidades poderão ser demonstradas ao longo do processo seletivo.
5.  Formação Acadêmica - Ordene de sua atual ou última graduação para a primeira, obedecendo a seqüência: Curso, Instituição de Ensino, Ano de conclusão ou ano de início e término. Coloque nível técnico ou ensino médio apenas quando for relacionado á formação atual ou área de interesse. O mesmo vale quando já tiver cursado mais de uma graduação.
6.  Experiências Profissionais - Mencione o nome da empresa e o período em que atuou lá. Colocar informações sobre a empresa mostra que você se preocupou em contextualizar quem analisa o currículo. É de muito bom tom usar!
7.  Atividades realizadas - Descreva sua experiência de forma objetiva, sempre respondendo á sigla CAR (Contexto, Ação e Resultado).
8.  Idiomas - Ao citar idiomas, detalhe seu nível de proficiência. Experiências de intercâmbio também são muito valorizadas. Lembre-se disso!
9.  Formação Complementar - Inclua os treinamentos e cursos que fizer, desde que tenham afinidade com a futura área de atuação.
10.  Atividades Complementares - Aproveite esse espaço para valorizar atividades exercidas por você no meio acadêmico e social.

Veja também outros aspectos que também lhe abrirão portas:
Conteúdo - O currículo deve ser bastante objetivo e conciso, evidenciando suas habilidades, conquistas e experiências. Mencione apenas o necessário para demonstrar que você tem o perfil desejado. A proposta é desenvolver um material que seja claro e ao mesmo tempo desperte o interesse do entrevistador em conhecê-lo pessoalmente.
Ordem dos itens - Logo após dados pessoais, objetivo e qualificações, o profissional que opta por colocar a experiência profissional primeiro, demonstra valorizar esse aspecto. Quem prefere colocar formação acadêmica, dá ênfase a esse ponto.
Tipo e tamanho de letra - Para um currículo mais tradicional, opte por letra Arial, tamanho 12.
Atualização - O currículo é o primeiro contato da empresa com você. Informações atualizadas demonstram seu interesse em manter-se antenado com o mundo. Insira as informações mais recentes e relevantes.
Número de páginas - O currículo deve ter 01 página para profissionais em início de carreira e 02 para profissionais mais experientes.
Para quem não tem experiência profissional - Aproveite o campo Atividades Complementares para mencionar trabalhos voluntários, trabalhos acadêmicos premiados, monitorias na faculdade, atividades em centro acadêmico, empresa junior ou comissão de formatura, entre outros.
Foto: usar ou não? - Coloque sua foto somente se for solicitada pelos recrutadores. Nesse caso, use o bom-senso e evite imagens de regatas, óculos escuros ou decotes.
Estética - O texto limpo permite uma leitura agradável. Se você for imprimi-lo, capriche no papel e o modo de apresentação.
Português - Tenha cuidado com esse aspecto extremamente relevante. Use um corretor ortográfico, revise a digitação ou peça para pessoas mais experientes revisarem o conteúdo.



Fonte: www.nube.com.br

19 novembro 2011

DOZE COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA SER PRODUTIVO


1. Estabeleça os objetivos com clareza. Tenha estabelecido bem claro para você o que pretende atingir de mais importante em dois ou três meses ou nas próximas semanas. Anote essas metas com destaque numa folha de papel e deixe-as sempre bem à vista. Isso fará com que não esqueça de suas metas. Lembre-se: barco sem rumo não chega a porto algum.

2. Faça uma lista diária e priorize as atividades. Isto é tão básico quanto o Manual de Primeiros Socorros. Relacione diariamente, numa folha de papel ou em sua agenda (pode ser notebook, também), todas as atividades a serem cumpridas nesse dia e estabeleça prioridades começando sempre pelas mais importantes. Assim poderá monitorar o andamento dos trabalhos, em vez de perder tempo com picuinhas que engolem o seu tempo, deixando-o dopado, mas sem nada renderem de efetivo.Uma folha de planejamento diário será de muita utilidade para sua definição de prioridades, tanto de atividades a serem executadas quanto de telefonemas a serem feitos.
3. Delegue. Passe a bola aos seus subordinados, começando pelas rotinas e procedimentos operacionais.Depois, se puder, delegue também atividades e trabalhos de maior responsabilidade, desde que a pessoa esteja apta para assumir a tarefa. Caso contrário, treine-a. Delegando você estará livre para vôos mais altos e fazer coisas mais nobres. Esse assunto (delegação) será abordado numa newsletter futura.

4. Saiba tomar decisões. Não existe carteirinha de chefe que o salve de tomar, algumas vezes, decisões erradas. Uma decisão errada é, quase sempre, melhor do que não tomar nenhuma decisão. Mas abusar do erro é pior do que não tomar nenhuma decisão. Tente identificar as causas do problema mediante as clássicas perguntas:O Quê?, Quando?, Por Quê?, Onde?,Quem?, Quanto?. Isolado o problema e descobertas as causas, tome a decisão. Se estiver em dúvida quanto à melhor decisão , pergunte às pessoas que já enfrentaram o problema como o resolveram. Pesquise também em livros, ou reúna seus subordinados e peça-lhes sugestões.Uma boa idéia é também procurar um especialista no assunto.
5. Saiba dizer NÃO. Não recusar nenhum serviço, por menos volumoso que seja, quando você já está atolado de trabalho até a ponta do nariz, não lhe trará nenhum reconhecimento de outros. Acabará apenas ganhando a taça do "Engole Sapo". Trabalhar muito é uma coisa,mas ser soterrado pelo trabalho é outra bem diferente. Se alguém (como seu chefe, por exemplo) quiser lhe empurrar um serviço e você estiver atolado, diga claramente que não tem condições de assumir mais um trabalho,sob o risco de comprometer seriamente o prazo e a qualidade do que você já está fazendo. Sugira outra pessoa e,se mesmo assim seu chefe insistir, faça com que ele assuma a responsabilidade pelos atrasos que advierem nas atividades que você já estava desempenhando.
6. Seja breve ao telefone. Ligações telefônicas constantes atrapalham e atrasam o trabalho. Depois das rápidas gentilezas iniciais vá direto ao assunto, seja breve e objetivo, sem entretanto perder a simpatia. Concluído o diálogo, agradeça e encerre o contato. A menos que você seja relações públicas, vendedor ou algo semelhante, não há motivo para esticar um telefonema. Imunize-se também contra interrupções telefônicas quando estiver concentrado num trabalho importante ou em reunião. Peça à secretária – ou a alguém – para anotar o número e ligue mais tarde.
7. Faça reuniões produtivas. Nada mais fácil do que dinamitar uma reunião. É só introduzir assuntos não agendados, discutir o sexo dos anjos, abordar assuntos irrelevantes e deixar que dois ou três galos de briga monopolizem a reunião e fiquem discutindo entre si. Reuniões eficazes exigem um coordenador (para disciplinar a discussão e também marcar o tempo), assuntos previamente agendados do conhecimento de todos, participação e envolvimento dos participantes e, ao final,cópia para todos das decisões tomadas na reunião, com os compromissos assumidos por cada um (quem são os responsáveis pelas tarefas ou projetos) e as datas de realização. Entre no site www.quebrandobarreiras.com.br e faça o download gratuito do livro "Como Se Tornar Um Líder", de Cristian H. Godfroy. Você encontrará ali um teste de liderança e muitas "dicas" sobre o assunto.

8. Evite o perfeccionismo. "O perfeito é inimigo do ótimo", diz o ditado. A perfeição é desejável, mas raramente necessaria. Isso parece estar acima do nível de compreensão do perfeccionista, o qual acha que tudo – de um simples bocejo à mais avançada astronave – deve ser impecável. Nada pode ter andamento sem antes passar pelo seu neurótico controle de qualidade – relatórios, projetos, digitação, cartão-ponto, limpeza, etc -, e assim decisões importantes e essenciais deixam de ser tomadas, porque o "deus-da-perfeição",excessivamente comprometido com a importância das picuinhas desnecessárias, não consegue ver as oportunidades passando ao lado. Se o ótimo já está ótimo, deixe o rio continuar fluindo, e não o impeça. Quase sempre o perfeito custa tempo, dinheiro e esforço que não compensam o trabalho. O perfeito só deve ser buscado quando for realmente imprescindível.
9. Saiba como usar sua energia trabalhando a seu favor. Todos temos um "relógio biológico" que regula nosso fluxo de energia no decorrer das 24 horas do dia. Pesquisas científicas comprovaram que nossa capacidade de raciocínio, criatividade e tônus muscular atingem seu auge entre oito e onze horas da manhã. Esse ritmo diminui quase pela metade no período da tarde e à noite não chega a 20%. Nada melhor então do que remar a favor da maré. Pela manhã, sempre que possível, execute atividades nobres, que exijam clareza de raciocínio, dedique-se a um projeto importante, faça reuniões produtivas (e rápidas), estabeleça contatos essenciais etc.À tarde, de preferência, dedique-se mais a rotinas e trabalhos corriqueiros. Agora, se você gosta de testar seus limites de atleta olímpico, então na hora do almoço faça sempre refeições substanciais, com muita comida gordurosa e regada a muito vinho ou cerveja e, em seguida, vá a uma reunião importante ou desenvolva um trabalho que exija concentração e veja os resultados. Entretanto, se você não for "aquele" atleta, nem quiser testar seus limites, então almoce com frugalidade e evite bebidas alcoólicas.Você continuará produtivo no período da tarde e com disposição até para algum trabalho à noite, se precisar. Reserve, de preferência, o fim de semana para colocar em dia suas necessidades gastronômicas e etílicas, se sentir essa necessidade.
10. Organize-se. Os sintomas da desorganização são: deixar tarefas inacabadas, fazer várias coisas ao mesmo tempo, incapacidade de concentração, adiamentos constantes, não programar suas ativida-des. Existem tarefas que exigem dias, semanas ou meses de trabalho, e muitas vezes não temos condições de alocar períodos de tempo sem que haja várias interrupções. Use então a "técnica da mortadela". Quem se propuser a comer uma mortadela de dois quilos de uma só vez é sério candidato a uma inesquecível indigestão. Mas, se ela for fatiada e consumida aos poucos, depois de alguns dias, não existirá mais nenhum pedaço dela. O mesmo se dá com tarefas trabalhosas e difíceis. Divida-as em porções menores e depois complete-as passo a passo. Neste caso é essencial estabelecer prazos e dividir o trabalho em etapas, completando um segmento de cada vez. Assim, você se sentirá gratificado ao perce-ber que já completou uma parte do projeto e estará motivado para iniciar a próxima etapa.

11.Saiba o que fazer com os papéis (vale também para e-mails). Se você coleciona papéis em cima da mesa ou entope as gavetas com eles e sente-se incomodado com isso, então utilize estas alternativas: a. Jogar Fora. Pergunte-se:"Qual a pior coisa que poderia acontecer se eu jogasse esse papel no lixo (ou deletasse)?" Se a resposta for "nada", então jogue no lixo (ou delete) sem o menor constrangimento. Exemplos de papéis descartáveis: intermináveis folhetos de propaganda, folders de seminários e conferências a que não irá assistir, notícias obsoletas, informações que não são de seu interesse. b. Transferir. Transfira os papéis (ou e-mails) que não são de sua alçada ou do seu interesse ao chefe, colega ou subordinado etc. e que poderão ser de utilidade a eles. c. Agir. Se tiver que tomar alguma atitude em relação a algum papel (ou e-mail),tome logo,contanto que não interfira nas suas prioridades, a menos que seja algo mais importante do que essas prioridades. Se você mesmo não puder executar as tarefas, então delegue-as a alguém. d. Arquivar. Se o papel (ou e-mail) tiver alguma utilidade futura, arquive-o. Assim poderá recuperar o documento futuramente quando necessitar dele.

12. Pratique a relação 80/20. Já no final do século XIX, o economista italiano Vilfredo Pareto afirmava: 80% das riquezas do mundo são produzidas por 20% das nações; 20% das riquezas restantes são produzidas por 80% das nações. Essa relação vale também para a administração: 80% que de importante você produz num dia vem de 20% de suas atividades; enquanto que 20% da produção de um dia vem de 80% de outros trabalhos. Descubra quais os 20% do seu trabalho diário (isto é, o que é realmente essencial em seu trabalho) que lhe dão 80% de produtividade. Descubra também quais as picuinhas, rotinas e atividades que tomam 80% do seu tempo e que lhe trazem apenas 20% de produtividade. Descarte-as quanto antes, pois elas o estão fazendo cair na armadilha da improdutividade, camuflada sob a forma de muito trabalho. É bom lembrar que os "super" bem-sucedidos raramente trabalham tanto quanto os meramente bem-sucedidos: é que eles trabalham de um jeito mais inteligente. Falta de tempo é o eterno álibi dos incompetentes. A alta produtividade é o resultado dos que aprenderam a esgrimir com o fantasma do tempo.

Crédito : RH Portal

06 outubro 2011

Como construir a carreira dos sonhos.


Especialista dá três dicas de quais os passos necessários para quem quer ter o controle sobre o próprio sucesso profissional.

Carreira em alta
Muitas pessoas se dizem descontentes com seu trabalho atual. Não à toa, estudos indicam que 45% dos profissionais brasileiros estão dispostos a mudar de emprego. No entanto, quando conseguem fazer essa transição, na maior parte dos casos, em pouquíssimo tempo, voltam a ficar frustrados. O motivo para isso? É necessário fazer um planejamento adequado para conseguir e se manter no emprego dos sonhos.
A consultora especializada em carreira Erika Andersen, autora de diversos livros sobre o assunto, dá três dicas, em seu blog na revista Forbes, para fazer essa mudança de carreira e não se sentir frustrado no final do caminho:

Dica 1: Tenha objetivos razoáveis

O profissional precisa entender exatamente o que o inspira e qual o trabalho que pode dar mais prazer no futuro para definir um emprego ideal. “E você precisa ser realista em seus objetivos: se sua ambição é tornar-se um astrofísico e você já está formado em uma universidade e não tem qualquer afinidade com ciências, esta não é uma aspiração razoável”, exemplifica.
Ela aconselha que as pessoas pensem na carreira baseadas nos conhecimentos que já possuem, experiências e interesses, além de, obviamente, descobrirem ser têm os recursos necessários para trabalhar na área desejada.
“Foque no que você gostaria realmente de fazer e que acha ser possível”, pontua a especialista, aconselhando que o profissional escreva suas principais conclusões e, a partir daí, trace um plano de ação para atingir seus objetivos, em determinado tempo. “Se seu objetivo vai depender de voltar para a faculdade ou ganhar muito mais experiência profissional, pense em algo de longo prazo. Já se você quiser fazer um simples avanço em sua carreira atual, seu tempo para atingir o objetivo pode ser mais curto”, exemplifica.

Dica 2: Seja honesto sobre os obstáculos

Depois de ter uma clara ideia de qual a carreira que gostaria de seguir e quanto tempo vai ser necessário para atingir o trabalho dos sonhos, se prepare para as barreiras que podem surgir no caminho. “Eu sugiro que você enxergue obstáculos de mercado e pessoais”, cita a especialista.
Entre os exemplos de situações que precisam ser analisadas, ela destaca que o profissional deve enxergar se a cidade em que mora tem espaço para a carreira que quer seguir; se está disposto a abrir mão de parte do salário atual para entrar em uma nova área; se vai ter dificuldade para aprender novas coisas que serão fundamentais na área que pretende seguir, entre outros.

Dica 3: Organize o plano de ação e vá à luta

Após entender exatamente o que quer fazer e quais os obstáculos vai enfrentar pela frente, o profissional deve detalhar todos os esforços que serão necessários, na ordem correta, para atingir os objetivos.
“Por exemplo, se você descobre que precisa buscar conhecimentos adicionais [para atingir o emprego dos sonhos] deve traçar um plano de ação específico para isso, em ordem cronológica”, afirma Erika. Como exemplo, ela cita que o profissional em questão pode traçar uma ação em quatro passos: 1. falar com as pessoas no mercado para entender o que elas pensam que é mais importante em termos de conhecimento e formação; 2. pesquisar os cursos específicos; 3. definir quais são as opções razoáveis em termos de tempo e dinheiro; 4. determinar a melhor opção.
A especialista conclui dizendo que a decisão de definir os rumos da própria carreira serve como um estímulo para qualquer profissional. “Minha experiência é que muitas coisas boas se seguem a isso: mais energia, aumento da auto-confiança, moral elevada e uma excelente sensação de sucesso”, finaliza.

advance rh

15 setembro 2011

Cuidados ao usar seus perfis nas redes sociais



Hoje as mídias sociais são importantes fontes de informação, principalmente para as empresas, que buscam dados das concorrentes e fazem ações de marketing. Também acabam sendo utilizadas por alguns RHs para conferir como é a dinâmica da vida pessoal de candidatos a vagas de emprego ou até mesmo dos funcionários.

Foi realizado recentemente um estudo em 10 países com mais de 2 mil executivos das áreas de finanças e de recursos humanos. O estudo mostrou que 44% dos executivos consideram os aspectos negativos encontrados nos comentários das redes sociais como suficientes para não classificar um candidato na seleção a uma vaga de emprego, enquanto 39% fariam uma entrevista antes da decisão final e 17% garantiram que não são influenciados pelas mídias sociais.
No entanto, é importante que você saiba que não é necessário ter perfis em todas as redes sociais para conquistar um emprego, pois elas, em sua maioria, são pessoais e não substituem o currículo e as entrevistas presenciais. O grande papel dos seus perfis nessas redes é fazer com que o selecionador conheça um pouco mais do seu perfil pessoal, através de seus comentários e posts, com exceção do LinkedIn, que é uma rede social totalmente voltada para o networking profissional.

Além disso, dependendo do cargo (que não seja comunicação, marketing e afins), não possuir perfis sociais não significa que você seja um candidato desatualizado. É apenas uma escolha pessoal.

Veja algumas dicas de especialistas no assunto para deixar seus perfis nas redes sociais mais amigáveis aos recrutadores:

Cada canal pede uma mensagem diferente

O ideal é escolher o que vai escrever em cada perfil. Deixe as informações pessoais para Orkut e Facebook, coloque as profissionais apenas nas que são exclusivamente para isso, como o LinkedIn.

Comente com parcimônia

Tenha em mente que, independentemente de pessoal ou profissional, as redes são locais públicos aos quais todos podem ter acesso. Diante disso, evite declarações públicas que envolvam intimidades, radicalismos e preconceitos.

Cuidado ao adicionar os amigos
Muitos deles podem interferir na sua imagem de forma negativa. Tente colocar limites para seus amigos ou até mesmo evitar que façam comentários sobre sua vida pessoal que possam afetar a profissional.

Evite usar dois perfis na mesma rede

Isso pode dar um ar negativo, pois pode parecer que você está escondendo algo. O melhor é sempre pensar bem antes de escrever.

Atenção às comunidades que escolhe

Evite participar de comunidades ligadas ao ódio, preconceito ou qualquer outra que envolva, principalmente, questões criminais. E, é claro, comportamento ético é algo bom a ser seguido não só nas redes sociais, mas em todos os campos da vida.

Cuidado com a recusa de convites

Se um colega de trabalho pedir para ser seu amigo em todos os seus perfis sociais, mas você o adiciona apenas no LinkedIn, por exemplo, isso pode aparentar também que sempre terá algo a esconder. Caso queira evitar a inclusão de colegas do emprego como seus amigos nas redes, basta não procurá-los. Alguns deles farão convites, é lembre-se que é sempre complicado aceitar alguns e não aceitar outros. Será necessário saber administrar isso muito bem.

Dicas como essas podem fazer toda a diferença se o objetivo é uma avaliação em um processo seletivo. Por isso, e mesmo independentemente de quaisquer questões profissionais, sempre pare, pense e só depois escreva em seus perfis das mídias sociais.

Fonte: Curriculum.com


12 setembro 2011

Filmes baseados em RH

Vou começar com umas indicações de filmes que relatam o relacionamento entre chefe e subordinado tipos de liderança, gestão de conflitos, desenvolvimento de carreira, ambição, etc.

Wall Street
Neste clássico da telona, um chefe astuto joga com a vida de um jovem protegido.

Sucesso a Qualquer Preço
Um grupo de corretores entra num cruel concurso de vendas do superior.

O Diabo Veste Prada
Uma executiva de revista transforma a vida dos subordinados num inferno.

Maré Vermelha
Um subcomandante nuclear não consegue lidar com a discórdia das tropas.

Em Boa Companhia
Um jovem ambicioso vira o novo chefe de um funcionário com o dobro de sua idade.

Créditos ao Blog Viviane souza.

03 abril 2010

Qualidade do Lider / Doze Competências Essenciais Para a Gestão de Pessoal




1- Cooperação e confiança mútua. Líderes observam aos seus colaboradores e cuidam para que haja cooperação. Ao detectar algum comportamento inadequado, imediatamente O GESTOR deve intervir. Comportamentos inadequados devem ser corrigidos mediante uma abordagem direta, clara e objetiva.

2- Tomada de decisão onde existe a competência. As mudanças devem ser preparadas e executadas desde que se assegure que as competências essenciais existam. Alguns funcionários são mais analíticos, outros são generalistas. No ambiente profissional existem funções que requerem perfis específicos e o mau líder pode não ter percepção para compreender os perfis dos funcionários e as necessidades das funções, podendo o implicar no comprometimento dos resultados.

3- Gerenciamento focado em resultado. Líderes centralizadores e preocupados em controlar todas as rotinas de seus subordinados demonstram incapacidade de formar uma equipe competente. Formar uma equipe competente, capaz de tocar a rotina de uma área, favorecerá que o líder se torne disponível para se voltar para os resultados mais importantes.

4- Avaliação de performance contínua e clara. Prover "feed back "contínuo aos membros de sua equipe é característica dos líderes. Mencionar aos seus colaboradores os pontos fortes observados irá contribuir para que tais pontos se fortaleçam ainda mais. Por outro lado, apontar as falhas ocorridas e as necessidades de melhora evitará reincidências futuras.

5- Comunicação franca. A abordagem do líder deve ser franca, direta e objetiva. A comunicação deve ocorrer sem grandes introduções e rodeios. Um líder não perde tempo e comunica francamente o que for necessário.

6- Informações compartilhadas. Hoje as grandes organizações expõem as suas visões, seus valores e metas nos murais. Dentro das áreas de uma organização, os gestores devem adotar papel semelhante,ou seja, não existe nada pior do que participar ativamente de um projeto e depois ser ignorado pelo seu superior.

7- Trabalhando com emoções e argumentos em situações de conflito. Diversos tipos de conflito ocorrem dentro de uma área de trabalho, como por exemplo, problemas entre os membros da equipe ou problemas de um membro da equipe com pessoas de outras áreas.
Em situações de conflito, um líder deve procurar antecipar as reações e entender as emoções. Uma forma de intervir é efetuar indagações que sirvam para o colaborador controlar suas emoções e assumir comportamentos mais adequados.
Exemplos de indagações: Qual a conseqüência que esse problema pode acarretar? Como podemos evitar situações semelhantes no futuro?

8- Fazer uso de diversas opiniões, argumentos e diferentes culturas. A prática da democracia é difícil e todos os governos democráticos possuem defeitos, mas ainda não surgiu melhor sistema. As empresas precisam da prática da democracia, mas sem abrir mão de uma liderança forte e voltada para resultados.

9- Comprometimento com novas idéias. Muitas grandes idéias foram consideradas ridículas quando expostas pela primeira vez. Recriar o que existe visando eficiência e eficácia, rever processos para cortar o que não agrega valor, buscar sinergias, reduzir custos, são elementos que normalmente estão atrelados às novas idéias, logo, o gestor deve estar comprometido com novas idéias.

10- Identificar e destacar méritos. Certa ocasião um gerente recebeu uma carta parabenizando-o por um resultado alcançado em uma empresa onde ele havia pedido demissão há três meses - vejam até onde chegou a capacidade de reconhecer e destacar méritos do ex gestor desse gerente. Todo funcionário quer ter o seu mérito destacado. Um gestor que esconde os méritos de seus colaboradores e capitaliza somente para si os resultados estará agindo de forma individualista. Um gestor que identifica e destaca méritos de forma justa e imparcial, propiciará a sua equipe maior comprometimento, além de que melhorará o clima de trabalho.

11- Compartilhar e desenvolver parcerias. Desenvolver parcerias significa disposição para compartilhar responsabilidades, obrigações e méritos. Parceria é uma relação ganha-ganha onde o equilíbrio, a honestidade e a ética são elementos sempre presentes. Não existe a possibilidade de se tornar um líder sem compartilhar e desenvolver profundas relações de parcerias com o seu grupo de colaboradores e também com outras partes dentro e fora da empresa.

12- Comprometimento com liderança. O líder precisa ter consciência da responsabilidade que carrega e da necessidade de estar comprometido com a liderança. Um adequado comprometimento com a liderança se reflete em uma equipe forte, que trabalha motivada e que entrega resultados.

Conclusão: As competências essenciais relatadas esgotam as qualidades necessárias a um bom líder? A resposta certamente é não. A essas qualidades podemos juntar outras como ética, caráter e coragem. Ao analisarmos os líderes em atividade, notaremos que freqüentemente muitos desses atributos estão ausentes. As empresas fixam metas agressivas de crescimento, rentabilidade, dentre outras, mas deveriam, além disso, também mensurar, avaliar e buscar avanços no comportamento de seus gestores.